Álbum de nova MPB e Rock lançado em 2023. Com 13 faixas que se caracterizam pela sonoridade tranquila, letras poéticas com personalidade original. Também pelos seus clips animados produzidos pelo próprio compositor a partir dos trabalhos gráficos da artista Thaís Sobrinho. Disponível em todos streamings, a versão física é um belo livro ilustrado que imita um CD.
Conheça as canções do álbum
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História
Leandro Zen é compositor de Carlos Barbosa, serra gaúcha. O disco “Dunas de Algodão” é “MzenPB” como gosta de brincar: contribuindo com seu próprio estilo na cena da nova MPB. Também sentimos um toque de Indie Rock Brasil.
O trabalho todo começou logo no início da pandemia em 2020 onde Leandro e o amigo, produtor musical do disco, Nenê Fragata, selecionaram 13 composições para entrarem neste que é o álbum de estréia do compositor na atual cena musical.
Sempre cantando suas próprias músicas em bandas de rock regionais desde 2001, Leandro Zen amadureceu seu estilo e suas particularidades. Uma poesia viva que fala ao coração. “- Raul Seixas foi meu primeiro guia no mundo da criação. A música entrou na minha vida ao mesmo tempo que a luz das estrelas e a cor do luar. Quando ouvi Gita com 4 anos de idade”. Hoje com estilo amadurecido, voz com falsete peculiar e sonoridade relaxante, mas com energia, a música de Leandro traz ao público uma experiência realmente bastante Zen. Ao vivo, há uma certa presença de palco instigante.
Nenê também sobe nos palcos na banda de apoio após trazer ao “Dunas de Algodão” um clima bem ousado que vai além da bateria, baixo, piano e guitarra com ricos arranjos de grooves eletrônicos aliados com instrumentos raíz. Naipes, violino e cello. Até mesmo acordeon nas faixas “Sol se pôr” e “Trem fumaça” que tem um clima sulista que mistura Kleiton e Kledir com Vitor Ramil.
O disco abre com “Papos Além” que traz essa sonoridade moderna da música latina tendo um dos principais nomes Jorge Drexler, assim como nas faixas “Menina dos Florais” e ” Cidadezinha do Interior” que também tem pitadas Pinkfloydianas de ambiência. Há uma pegada um pouco mais forte em canções como “Varal de Arco-Íris” e “Rua dos Bobos” cuja letra cai como uma luva em certos discursos atuais.
Belas poesias como “Chuva em pó” e “Jardim de Camomila” já inspiram os fãs locais dos primeiros anos de apresentações. Também tem humor na medida e com crítica social, que não é social e nem crítica, na faixa “Mistérios” e um romantismo filosófico com nome de “Amarelinha“.
“Amável Mestre” também é humorada e conta com a participação especial do amigo Adriano Trindade (Jazz Brasil).
A faixa título “Dunas de Algodão” tem um arranjo todo especial nas vocalizações trazendo todo o sentido artístico do trabalho que vai sim, muito além da música.
Arte
Cada uma das 13 canções foi ilustrada pela artista Paranaense, de Foz do Iguaçu, Thaís Sobrinho. Com técnicas de colagem analógica e certos elementos digitais.
Tem-se a idéia de promover junto aos shows “Dunas de Algodão” verdadeiras exposições , ou projeções, dessas obras que deixam a experiência Zen ainda mais intensa ao público.
No encarte físico do CD todo o livreto de 12 páginas contaria apenas com a arte da Thaís e nenhuma letra de música!
Eu queria que a palavra escrita fosse a última a chegar à experiência do ouvinte. Dunas de Algodão é uma viagem de música e imagens. E só depois palavra escrita. Posteriormente optei em produzir um livro – e não um mais um CD. Assim as letras foram inseridas neste produto físico também. Para adquirir sua cópia do livro Dunas de Algodão, por favor, entre em contato através de nossos portais e redes sociais.
“Eu sempre amei arte, estou certo de que Van Gogh me inspirou tanto a fazer minha música, ou até mais, que qualquer outro compositor que eu admire”.
“A escolha da Thaís para fazer a arte do Dunas foi muito antes do trabalho realmente começar. Eu conheci o seu trabalho por volta de 2016, gostei, e disse que um dia ela iria fazer a arte do meu disco. E pronto. Dei-lhe total e irrestrita liberdade para criar. E o resultado está lindo. Como eu sempre soube que seria”.
Foram dois anos trabalhando nas colagens e na capa. Tudo com paciência. Priorizando a arte. Uma alquimia de som e imagem que vai fazer muita gente ir além!
Animações
Partindo das ilustrações oficiais de cada canção, a idéia era animar todos esses personagens e criar um clima exclusivo para os clips do Dunas de Algodão.
Foi o próprio Leandro Zen quem fez todo esse trabalho técnico e principalmente artístico, trazendo ainda mais mensagens em cada uma das 13 canções do álbum.
Nenê Fragata: baixos, violões, teclados e arranjos
Juli Santos: guitarras
Luiz Carlos Zeni: metais
Adriano Justen: acordeon
Marcella Santiago: violinos
Raquel Flores: cello
Adriano Trindade: participação especial em “amável mestre”
Agradecimentos
Essa lista bem que poderia citar simplesmente todas pessoas que já passaram pela minha vida musical, ao meu lado no palco, no público, também em minha vida pessoal, dando aquela força. No próprio nome “Dunas de Algodão” estão contidos todos esses momentos e amigos.
A concepção deste álbum foi possível graças a algumas pessoas dedicadas e conectadas pelo amor à arte. Deixo a elas meu agradecimento: Nenê Fragata pela extrema dedicação e profissionalismo; Thaís Sobrinho pelas longas noites de trabalho compartilhando cada etapa da arte, jamais esquecerei; a todos os músicos e músicas que participaram com muito empenho e comprometimento; ao amigo Adriano pela voz, violão e carisma; e a todas minhas inspirações para compôr. Gratidão.
Além da música
Leandro Zen também é escritor e psicanalista. Desenvolveu o projeto Cultura Zen afim de compartilhar seu amor pela filosofia não dualista e meditação com livros, podcasts, cursos on line, palestras e eventuais consultas. Tenha acesso a todo este material pelo site www.leandrozen.com.br e visite o canal Cultura Zen no youtube onde tem uma playlist especial sobre os temas das canções do Dunas de Algodão.